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Godzilla 2014 - uma bosta


2 e meia estrelas (10)

Não tinha grandes expectativas quanto ao filme, mas conseguiu ser mais desinteressante e menos de entretenimento do que podia imaginar. Nota que dou a este filme? Muito baixa.

Nem os efeitos especiais o salvam. Esses, já estamos fartos de ver. Faz-se de tudo com eles, o seu uso e principalmente abuso, tornou-se banal. Pelo que a história e atuações tem de ser especiais. O que me lembro? Muitos soldados estúpidos a disparar e operários parvos que ficam à espera de ser esmagados.

Demorou uma hora até aparecer a Godzilla. E até esse instante fiquei sem perceber se o animal meio mecânico que apareceu no início era a própria Godzilla - porque pensei que fosse.

Filme desinteressante, sem história, cheia dos clichés do costume e das situações habituais.


Só mais uma coisa (que devia ter sido a primeira mencionada): Porque é que nunca contratam uma pessoa jovem para fazer de pai e mãe do protagonista que é criança, mas depois se passam quinze anos e este já é adulto? É que o tempo só passou para o rapaz, que virou homem! Pai de um filho de 5! O agora «avô» continuava igual em cada ruga. Igual até na peruca usada pelo ator Bryan Cranston, conhecido protagonista da série Bracking Bad. Nem o comprimento ou cor do cabelo mudou! A sua interpretação, a meu ver, foi um exagero. Ou então foi o resto do filme que não conseguiu ter a carga dramática que o ator colocou na sua atuação. Pela primeira vez, não gostei de o ver a interpretar. Não me convenceu, e eu era fã desde Malcom in the Middle. Será que é porque é cinema?

Só mesmo hollywood para meter estas tangas e achar que está tudo bem, porque escolheu dois atores com nome feito e respeitado na praça. Errado. Pais velhos, com filhos crianças, já é difícil de engolir, porque significa que os tiveram bem tarde, por volta dos 40. Mas passados 15 anos, ver essas mesmas pessoas idênticas no aspeto retira toda a credibilidade à trama. Se têm 50, não passam por 20 nem 30. Ainda mais se não existe uma tentativa de os «rejuvenescer».

A única coisa positiva que tenho para sublinhar no filme é o detalhe das disquetes. Quando o pai busca a informação recolhida 15 anos antes, procura-a em disquetes. Até já é um pouco rebuscado, pois no ano 2000 já haviam cds e começara o declínio da disquete. Mas ainda assim, foi a única coisa bem metida. De resto não recordo de mais nada.

Mau, não recomendo que se perca tempo a ver.

1 Say it / Quero Falar:

M. disse...

Não ligo muito a cinema, principalmente porque é raro conseguir ver um filme seguido :)

 
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